Prefeitura de Marema alerta sobre alto número de focos do mosquito da dengue

 

 

Desde o início do ano foram contabilizados 28 focos do mosquito transmissor da dengue em Marema – isso significa que há um alto risco de contaminação no município. Para reverter esse quadro, é fundamental diminuir os focos do mosquito Aedes Aegypti. O alerta é da Vigilância Epidemiológica, Secretaria Municipal de Saúde, Prefeitura de Marema e Regional de Saúde.

A Agente de Endemias do município, Beatriz Nossal, explica que cada família precisa eliminar os locais onde há água parada ao redor das casas. “O Aedes Aegypti gosta de água limpa. O mosquito não se procria em fossas ou bueiros. Os focos estão perto das casas. Se a doença chegar ao município, nós teremos uma alta probabilidade de transmissão,” alerta Beatriz.

Nos 17 municípios que integram a Regional de Saúde de Xanxerê, foram contabilizados desde o início do ano até segunda-feira (06), 1266 focos – números medidos através de armadilhas e pontos estratégicos. O dado foi repassado por Elizandra Schoenardie, Supervisora do Programa de Controle do Aedes Aegypti da Regional de Saúde de Xanxerê.

Elizandra Schoenardie avalia que Marema tem um índice alto de possibilidade de transmissão da dengue. Recentemente a profissional esteve no município e vistoriou locais juntamente com a Vigilância Epidemiológica. Foram constatados vários depósitos com água parada, como cisternas que não estão bem fechadas; baldes; pratinhos de plantas; potinhos de água dos animais; lixo nos quintais; pneus; calhas e outros. “Até mesmo em uma tampinha de garrafa, é possível ter larvas do Aedes Aegypti,” observa.

Na Regional de Xanxerê foram confirmados vários casos de dengue, sendo três casos em Xaxim (dois deles contraídos no próprio município); três casos em Xanxerê (um caso contraído no próprio município); um caso em Ipuaçu e outro em Vargeão (ambos contraídos fora do município).